METODOLOGIA ADEQUADA: PREVENÇÃO CONTRA DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Entendendo a metodologia como um conjunto de técnicas de ensino, o professor pode desenvolver um rico trabalho utilizando vários meios promotores da aprendizagem.
É fundamental que a metodologia atenda aos alunos de acordo com o modo de aprender de cada um.
Portanto, observação e atenção por parte do educador é primordial no processo de ensino e aprendizagem.
Muitos casos de indisciplina, por exemplo, são decorrentes de métodos que não correspondem com a necessidade dos educandos.
Normalmente, o professor aplica metodologia unificada.
Considera-se esse tipo de metodologia aquele em que:
- o professor utiliza a mesma metodologia para a classe. Exemplo: passa tarefas na lousa esperando que todos copiem e executem da mesma forma. Todos os dias os alunos permanecem sentados um atrás do outro todo o período da aula;
- alunos em silêncio, sentados como citado no exemplo anterior, o professor é o único a falar. Explica o conteúdo também sentado na cadeira à sua mesa.
- somente o professor fala, porém circulando pela sala, não apresenta recursos visuais ou auditivos (músicas etc.), sua expressão é de hierarquia, séria;
- o conhecimento prévio dos educandos não é explorado e executam atividades prontas, mimeografadas, sendo que numa capinha de ‘prova’ poderiam criar ilustrações ainda que fosse com tema sugerido;
- etc.
Estes são alguns exemplos, provavelmente os mais realizados.
Quais as conseqüências dessas metodologias?
O aluno que tem facilidade em aprender por intermédio do movimento corporal (dinâmicas, dramatizações, gestos, aprender fazendo, utilizando o tato, agindo) encontra dificuldade em se concentrar, prestar atenção, e não tem interesse por métodos que não oferecem oportunidade de ação.
Educandos que aprendem melhor utilizando a visão, observando, também encontram dificuldades principalmente nos 2º e 3º itens supracitado. Eles precisam ver imagens diversas (cartazes, jornais, revistas, fotografias etc.), ver os movimentos do professor, a sua expressão facial, os gestos, enfim.
Há ainda o aluno que prefere a oralidade para aprender. O professor deve permitir que ele se expresse verbalmente, pergunte, comente, dialogue com o professor e o grupo. Ele aprende melhor ouvindo, utiliza o sentido auditivo, por isso as explicações precisam ser claras e variadas. O tom de voz do docente ao explicar é muito importante nas aulas expositivas. Tratando da necessidade de falar, contar, quem sabe não seja o caso daqueles alunos falantes que “atrapalham” a aula!
De modo geral, esses alunos são considerados, por muitos professores, hiperativos e acabam por serem encaminhados a um especialista.
Os diagnósticos precoces devem ser evitados, pois não raro o problema está na diferença entre a metodologia e a maneira como os alunos aprendem.
Esse fator é um contraste que faz com que o educando sinta-se desinteressado, desestimulado, desmotivado.
O ideal seria se os professores conhecessem diversos métodos. Às vezes o sabem, todavia não aplicam por razões explícitas e implícitas. Porém deveriam fazê-lo, pois aí sim estariam atendendo de fato ao processo cognitivo de seus educandos.
Por que se ouve com frequência que é preciso atender especialmente aos alunos com dificuldades de aprendizagem?
Se essa solicitação ocorre certamente é porque precisa mudar o jeito de ensinar esses alunos, pois os demais conseguiram absorver porque a metodologia aplicada foi somente ao encontro dos estilos e modalidades de aprendizagem deles. Por isso é essencial variar, sempre!
Entendendo a metodologia como um conjunto de técnicas de ensino, o professor pode desenvolver um rico trabalho utilizando vários meios promotores da aprendizagem.
É fundamental que a metodologia atenda aos alunos de acordo com o modo de aprender de cada um.
Portanto, observação e atenção por parte do educador é primordial no processo de ensino e aprendizagem.
Muitos casos de indisciplina, por exemplo, são decorrentes de métodos que não correspondem com a necessidade dos educandos.
Normalmente, o professor aplica metodologia unificada.
Considera-se esse tipo de metodologia aquele em que:
- o professor utiliza a mesma metodologia para a classe. Exemplo: passa tarefas na lousa esperando que todos copiem e executem da mesma forma. Todos os dias os alunos permanecem sentados um atrás do outro todo o período da aula;
- alunos em silêncio, sentados como citado no exemplo anterior, o professor é o único a falar. Explica o conteúdo também sentado na cadeira à sua mesa.
- somente o professor fala, porém circulando pela sala, não apresenta recursos visuais ou auditivos (músicas etc.), sua expressão é de hierarquia, séria;
- o conhecimento prévio dos educandos não é explorado e executam atividades prontas, mimeografadas, sendo que numa capinha de ‘prova’ poderiam criar ilustrações ainda que fosse com tema sugerido;
- etc.
Estes são alguns exemplos, provavelmente os mais realizados.
Quais as conseqüências dessas metodologias?
O aluno que tem facilidade em aprender por intermédio do movimento corporal (dinâmicas, dramatizações, gestos, aprender fazendo, utilizando o tato, agindo) encontra dificuldade em se concentrar, prestar atenção, e não tem interesse por métodos que não oferecem oportunidade de ação.
Educandos que aprendem melhor utilizando a visão, observando, também encontram dificuldades principalmente nos 2º e 3º itens supracitado. Eles precisam ver imagens diversas (cartazes, jornais, revistas, fotografias etc.), ver os movimentos do professor, a sua expressão facial, os gestos, enfim.
Há ainda o aluno que prefere a oralidade para aprender. O professor deve permitir que ele se expresse verbalmente, pergunte, comente, dialogue com o professor e o grupo. Ele aprende melhor ouvindo, utiliza o sentido auditivo, por isso as explicações precisam ser claras e variadas. O tom de voz do docente ao explicar é muito importante nas aulas expositivas. Tratando da necessidade de falar, contar, quem sabe não seja o caso daqueles alunos falantes que “atrapalham” a aula!
De modo geral, esses alunos são considerados, por muitos professores, hiperativos e acabam por serem encaminhados a um especialista.
Os diagnósticos precoces devem ser evitados, pois não raro o problema está na diferença entre a metodologia e a maneira como os alunos aprendem.
Esse fator é um contraste que faz com que o educando sinta-se desinteressado, desestimulado, desmotivado.
O ideal seria se os professores conhecessem diversos métodos. Às vezes o sabem, todavia não aplicam por razões explícitas e implícitas. Porém deveriam fazê-lo, pois aí sim estariam atendendo de fato ao processo cognitivo de seus educandos.
Por que se ouve com frequência que é preciso atender especialmente aos alunos com dificuldades de aprendizagem?
Se essa solicitação ocorre certamente é porque precisa mudar o jeito de ensinar esses alunos, pois os demais conseguiram absorver porque a metodologia aplicada foi somente ao encontro dos estilos e modalidades de aprendizagem deles. Por isso é essencial variar, sempre!
P.S. Leia o texto "O QUE BLOQUEOU JOÃOZINHO", postado no mês anterior (Maio/2009)
Noêmia A. Lourenço
Referência Bibliográfica:
Referência Bibliográfica:
ANTUNES, Celso. Como identificar em você e em seus alunos as inteligências múltiplas. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
_________. Como desenvolver as competências em sala de aula. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
GÓMEZ, Ana Maria S.; TÉRAN, Nora Espinosa. Dificuldades de aprendizagem: detecção e estratégias de ajuda. EQUIPE CULTURAL (trad.). Brasil: Cultural, S.A.
(www. grupocultural.com)
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 14ª reimp. São Paulo: Cortez, 1994.
VERCELLI, Ligia de Carvalho A. Fundamentos da psicopedagogia e dificuldades de aprendizagem. UNINOVE
WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 13. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
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