O filme "As coisas que moram nas coisas" retrata um contexto familiar muito comum e a capacidade infantil de criar, sonhar, imaginar interrompida pela incompreensão adulta.
O pai das crianças, no filme, os rotula de 'desmiolados', porém adiante revela também o próprio poder criativo, que ao que parece não teve quem o ajudasse a desenvolvê-lo e então repete seu processo educativo na criação dos filhos. Além disso, a cooperação, o trabalho em equipe também perdem espaço quando o pai os manda de volta pra casa porque 'estão atrapalhando' na coleta do lixo para o ganha pãp da família.
Ao chegar na escola, as crianças não têm, na maioria das vezes, a oportunidade de expressão, de criação, e são impedidas por métodos inibitórios de usar a criatividade.
Isso pode acarretar bloqueios, desinteresse, baixa autoestima, indisciplina, enfim, podendo gerar dificuldades de aprenizagem as quais poderiam ser evitadas.
Daí a importância de pensar na função da escola como suprimento de necessidades, pois é lá que muitas crianças esperam encontrar o que não têm em casa.
A situação das crianças no filme pode causar consequências desagradáveis a curto, médio ou longo prazo. Há casos em que o problema se instala de tal maneira que chega ao ponto de exigir atendimento especializado.
Noêmia A. Lourenço
Assista ao filme (curta duração) clicando no link à direita do layout. É maravilhoso também para reflexão.
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