AVALIAÇÃO: O QUÊ? PARA QUÊ? POR QUÊ? COMO?
Outro tema polêmico.
Segundo Luckesi (1997),
“um educador que se preocupa com que sua prática educacional esteja voltada para a transformação, não pode agir inconsciente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deve estar marcado por uma decisão clara e explícita do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os resultados de sua ação”.
Diante dessa afirmação, o que a escola avalia no processo de ensino e aprendizagem? O que o professor avalia? Como? Avaliam o que o aluno sabe, como ele sabe, ou o que ele ainda não sabe?
A ‘nota’ é dada pelo que o aluno é, pelo que ele faz ou pelo que aprendeu?
Como são elaboradas as ‘provas’?
Quando o aluno mostra que aprendeu, há dúvidas por parte de quem ensinou? Houve ensino? Houve aprendizagem?
Essas questões foram levantadas a partir de depoimentos de pais e alunos.
Um educando, na época do fato com 8 anos, encaminhado a um especialista, psicopedagogo, conseguiu superar suas dificuldades quanto a leitura e escrita. Aprendeu a ler, interpretar, seqüenciar histórias, escrever. Em matemática não tinha problemas. Aos 9 anos, já no ano posterior (aqui no 4º ano), a professora parabenizou-o e à mãe confirmando estar ele alfabetizado.
Certo dia, a mesma professora aplicou uma ‘prova’ (avaliação) em que a maior exigência foi a sequência lógica de uma história. O aluno acertou tudo. A professora colocou o símbolo ‘c’ em todas as questões, porém junto ao ‘c’ de cada resposta certa escreveu: ‘copiou’, ‘copiou’, ‘copiou’.
O educando ficou tão indignado que a primeira coisa que falou à sua mãe quando a encontrou foi: “Mãe, olha o que a professora fez! (mostrando a prova) Ela não acreditou que eu já sei fazer isso e disse que copiei tudo de outro colega.
Pronto! Acabou, mais uma vez, o estímulo do menino.
Vamos analisar: se ele copiou todas as respostas, o que estava fazendo a professora enquanto os alunos realizavam a ‘prova’? Ela estava na sala de aula? Estava atenta ou distraída? Se estava atenta ela viu o aluno copiando dos colegas e não se manifestou? Por quê? Para depois constrangê-lo?
Assim ele se sentiu, constrangido.
Outra situação. Expressão de um aluno do Ensino Superior: “Não acredito! O professor ‘mandou’ estudar um conteúdo extenso para a ‘prova’, e na ‘prova’ não caiu nada do que foi estudado. Tirei “zero”.
Nota-se que o problema “avaliação” ocorre em todos os níveis de ensino. Faz reportar para as questões presentes no início deste texto.
Diz-se que a ‘nota’ do aluno é a do professor. Será verdade?
No primeiro caso relatado, pensando por esse prisma, a professora não acredita na própria capacidade de ensinar?
No segundo caso, o professor conhecia de fato o conteúdo solicitado para estudo? O que o fez substituí-lo?
Existe quem tem ‘zero’ conhecimento?
Vale ressaltar que o propósito de todo o conteúdo postado neste blog é contribuir na tentativa de melhorar a qualidade de ensino, principalmente prevenindo contra problemas de aprendizagem.
Sabe-se que a tarefa de professor, pais, coordenador pedagógico, diretor escolar é árdua, especialmente no século XXI, período de grandes transformações no universo em todos os sentidos. Por outro lado, educar, ensinar, é parte essencial no processo formativo e educativo cabendo aos responsáveis por tais funções “fazer” de acordo.
Não dá para ser pai e mãe sem educar, ser professor sem ensinar, ser coordenador sem coordenar, ser diretor sem dirigir.
Coletividade, reflexão e conscientização fazem a diferença.
O Psicopedagogo existe para auxiliar oferecendo recursos muitos vezes não percebidos.
O importante é manter o foco no sujeito aprendente, nas suas necessidades, facilitando seu desenvolvimento e o do processo educacional.
Outro tema polêmico.
Segundo Luckesi (1997),
“um educador que se preocupa com que sua prática educacional esteja voltada para a transformação, não pode agir inconsciente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deve estar marcado por uma decisão clara e explícita do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os resultados de sua ação”.
Diante dessa afirmação, o que a escola avalia no processo de ensino e aprendizagem? O que o professor avalia? Como? Avaliam o que o aluno sabe, como ele sabe, ou o que ele ainda não sabe?
A ‘nota’ é dada pelo que o aluno é, pelo que ele faz ou pelo que aprendeu?
Como são elaboradas as ‘provas’?
Quando o aluno mostra que aprendeu, há dúvidas por parte de quem ensinou? Houve ensino? Houve aprendizagem?
Essas questões foram levantadas a partir de depoimentos de pais e alunos.
Um educando, na época do fato com 8 anos, encaminhado a um especialista, psicopedagogo, conseguiu superar suas dificuldades quanto a leitura e escrita. Aprendeu a ler, interpretar, seqüenciar histórias, escrever. Em matemática não tinha problemas. Aos 9 anos, já no ano posterior (aqui no 4º ano), a professora parabenizou-o e à mãe confirmando estar ele alfabetizado.
Certo dia, a mesma professora aplicou uma ‘prova’ (avaliação) em que a maior exigência foi a sequência lógica de uma história. O aluno acertou tudo. A professora colocou o símbolo ‘c’ em todas as questões, porém junto ao ‘c’ de cada resposta certa escreveu: ‘copiou’, ‘copiou’, ‘copiou’.
O educando ficou tão indignado que a primeira coisa que falou à sua mãe quando a encontrou foi: “Mãe, olha o que a professora fez! (mostrando a prova) Ela não acreditou que eu já sei fazer isso e disse que copiei tudo de outro colega.
Pronto! Acabou, mais uma vez, o estímulo do menino.
Vamos analisar: se ele copiou todas as respostas, o que estava fazendo a professora enquanto os alunos realizavam a ‘prova’? Ela estava na sala de aula? Estava atenta ou distraída? Se estava atenta ela viu o aluno copiando dos colegas e não se manifestou? Por quê? Para depois constrangê-lo?
Assim ele se sentiu, constrangido.
Outra situação. Expressão de um aluno do Ensino Superior: “Não acredito! O professor ‘mandou’ estudar um conteúdo extenso para a ‘prova’, e na ‘prova’ não caiu nada do que foi estudado. Tirei “zero”.
Nota-se que o problema “avaliação” ocorre em todos os níveis de ensino. Faz reportar para as questões presentes no início deste texto.
Diz-se que a ‘nota’ do aluno é a do professor. Será verdade?
No primeiro caso relatado, pensando por esse prisma, a professora não acredita na própria capacidade de ensinar?
No segundo caso, o professor conhecia de fato o conteúdo solicitado para estudo? O que o fez substituí-lo?
Existe quem tem ‘zero’ conhecimento?
Vale ressaltar que o propósito de todo o conteúdo postado neste blog é contribuir na tentativa de melhorar a qualidade de ensino, principalmente prevenindo contra problemas de aprendizagem.
Sabe-se que a tarefa de professor, pais, coordenador pedagógico, diretor escolar é árdua, especialmente no século XXI, período de grandes transformações no universo em todos os sentidos. Por outro lado, educar, ensinar, é parte essencial no processo formativo e educativo cabendo aos responsáveis por tais funções “fazer” de acordo.
Não dá para ser pai e mãe sem educar, ser professor sem ensinar, ser coordenador sem coordenar, ser diretor sem dirigir.
Coletividade, reflexão e conscientização fazem a diferença.
O Psicopedagogo existe para auxiliar oferecendo recursos muitos vezes não percebidos.
O importante é manter o foco no sujeito aprendente, nas suas necessidades, facilitando seu desenvolvimento e o do processo educacional.
Noêmia A. Lourenço
Referência Bibliográfica
LUCKESI, Cipriano C.. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 6ed. São Paulo: Cortez, 1997.
Um comentário:
olá, estou passando p/ dar o meu novo endereço, pois tive um problema c/ o outro blog não consigo mais fazer login. Esse novo blog tem o mesmo nome . Espero sua visita, ok? beijos.o endereço é: OBLOGDATIAMARIA.BLOGSPOT.COM
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